O Destacamento de Fuzileiros Especiais Nº9 fez a sua comissão em Moçambique entre 69 e 71
domingo, 27 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Operação Montelima - 8
Foram praticamente ineixistentes em PRC10 e PRC116 com o heli.
Desconhecem-se as causas.
O T/R RACAL provou mais uma vez ser um excelente equipamento, desde que,obviamente esteja equipado com antena horizontal "DIPOLO".
Era invulgar a nitidez com que se ouviu A,Cardoso em fonia.
RESULTADOS POSITIVOS
BAIXAS IN
Dustão Paulo Candeia (Secretári Base Central)........... morto (confirmado)
9 elementos armados .......................................... mortos (confirmados)
Chefe de Material................................................ ferido ( provável)
Comissário Político................................................ ferido ( provável)
Diversos elementos...............................................feridos (provável)
Henrique Samuel Catamaça( C. Dist. de sabotagem Base Gungunhana)..(capturado)
3 H, 8 M, 6 C......................................................... capturados.
ARMAMENTO, MATERIAL, DOCUMENTOS CAPTURADOS
Espingarda automát.Kalashnikov................................................... 4 ( quatro)
Carregadores de Kalash............................................................... 10 ( dez)
Carabina Simonov....................................................................... 2 ( duas)
Carabina Steyer.......................................................................... 2 ( duas)
Pistolas Tula Tukarev................................................................... 4 ( quatro)
Munições 7,62............................................................................diversas
Metralhadora ligeira com bi-pé 7,62.............................................. destruida
MATERIAL
Equipamento cartucheiras e alças ............................................... 1 ( uma )
Fardamento..............................................................................diverso
Roupa civil................................................................................. "
Catanas..................................................................................... "
Sabre....................................................................................... 1 ( um )
Saco mochila........................................................................... 4 ( quatro)
Sapatos....................................................................................diversos
Cerveja de lata..........................................................................diversas
Sabonetes................................................................................. diversos
T.S.F. ...................................................................................... 1 ( uma
Desconhecem-se as causas.
O T/R RACAL provou mais uma vez ser um excelente equipamento, desde que,obviamente esteja equipado com antena horizontal "DIPOLO".
Era invulgar a nitidez com que se ouviu A,Cardoso em fonia.
RESULTADOS POSITIVOS
BAIXAS IN
Dustão Paulo Candeia (Secretári Base Central)........... morto (confirmado)
9 elementos armados .......................................... mortos (confirmados)
Chefe de Material................................................ ferido ( provável)
Comissário Político................................................ ferido ( provável)
Diversos elementos...............................................feridos (provável)
Henrique Samuel Catamaça( C. Dist. de sabotagem Base Gungunhana)..(capturado)
3 H, 8 M, 6 C......................................................... capturados.
ARMAMENTO, MATERIAL, DOCUMENTOS CAPTURADOS
Espingarda automát.Kalashnikov................................................... 4 ( quatro)
Carregadores de Kalash............................................................... 10 ( dez)
Carabina Simonov....................................................................... 2 ( duas)
Carabina Steyer.......................................................................... 2 ( duas)
Pistolas Tula Tukarev................................................................... 4 ( quatro)
Munições 7,62............................................................................diversas
Metralhadora ligeira com bi-pé 7,62.............................................. destruida
MATERIAL
Equipamento cartucheiras e alças ............................................... 1 ( uma )
Fardamento..............................................................................diverso
Roupa civil................................................................................. "
Catanas..................................................................................... "
Sabre....................................................................................... 1 ( um )
Saco mochila........................................................................... 4 ( quatro)
Sapatos....................................................................................diversos
Cerveja de lata..........................................................................diversas
Sabonetes................................................................................. diversos
T.S.F. ...................................................................................... 1 ( uma
sexta-feira, 4 de março de 2011
Operação Montelima - 7
Deste modo avançamos até cerca das 18 h.
Nas margens estendiam-se machambas de milho, sucessivamente, durante horas de marcha.
Perto das 18,30 h, 1 IN que certamente vigiava uma das machambas, deu o sinal da nossa presença, com uma rajada de espingarda metralhadora.
O crepúsculo aproximava-se, e, em breve a noite cairia, repentinamente,como só em Àfrica acontece.
Saimos do leito do rio.
Atravessamos uma machamba, e ás 19 h estacionamos para descançar, em local aproxi. 12º 32' 34º 54'.
Perto, foi capturada mais uma mulher. Até ás 23 h a noite passou-se sem novidade. O IN iludido pelos movimentos de diverssão, e pressentindo a noite, tinha abandonado o campo.
Às 23,30 h do dia 27 retomou-se a marcha, na planicie de Namatumba, em direcção a Nova Coimbra. Durante o percurso um dos elementos comunicou que tinha deixado no estacionamento uma das pistolas capturadas. Não achei conveniente voltar a trás.
Às 1,30 h do dia 28 atingia-se o Rio Micalanga
Às 5,30 h estacionou-se para descansar.
Ás 7 h atingiamos o Rio Lunho, que foi atravessado com uma abatiz, tendo necessidade de passar um cabo á cintura das pessoas PF.
Às 8 h chegavamos a Nova Coimbra.
Às 15 h em coluna auto, chegavamos a A:Cardoso ( Metangula).
Às 19 h do dia 28, na LFP MERCÚRIO, chegavamos ao Cobué.
Tinham sido percorridos, no terreno 120 Km's.
Foi, nesta operação, efectuado um golpe de mão, e 9 contactos de fogo directo
INCIDENTES MAIS IMPORTANTES
APOIO DA FORÇA AÉREA
Houve grande dificuldade em localizar o DFE 9, devido ao acidentado do terreno.
Julga-se que os processos a difinir a posiçaõ de uma força no mato, não são extremamente eficientes.
Julga-se que a indicação do local em relação a acidentes de terreno ( pontos notáveis) próximos é mais eficaz que através de coordenadas, as quais muitas das vezes são difíceis de definir com precisão no terreno.
Vai passar a ser usado um heliógrafo. Levantaram-se algumas dúvidas no respeitante aos graus de azimute indicados: se georáficos se magnéticos.
Nesta zona qualquer sistema de sinalização do local, visívelde outros locais próximos, estava tacticamente excluido, o que dificultou ainda mais a possibilidade de localização da força.
APOIO DAS FORÇAS TERRESTRES
NIL
COMUNICAÇÕES
Efectuaram-se em extraordinária boas condições em T/R RACAL, com A.Cardoso ( Metangula) em fonia, embora a distância fosse enorme e entre os dois pontos se interpuzesse o Monte Txifuli.
Nas margens estendiam-se machambas de milho, sucessivamente, durante horas de marcha.
Perto das 18,30 h, 1 IN que certamente vigiava uma das machambas, deu o sinal da nossa presença, com uma rajada de espingarda metralhadora.
O crepúsculo aproximava-se, e, em breve a noite cairia, repentinamente,como só em Àfrica acontece.
Saimos do leito do rio.
Atravessamos uma machamba, e ás 19 h estacionamos para descançar, em local aproxi. 12º 32' 34º 54'.
Perto, foi capturada mais uma mulher. Até ás 23 h a noite passou-se sem novidade. O IN iludido pelos movimentos de diverssão, e pressentindo a noite, tinha abandonado o campo.
Às 23,30 h do dia 27 retomou-se a marcha, na planicie de Namatumba, em direcção a Nova Coimbra. Durante o percurso um dos elementos comunicou que tinha deixado no estacionamento uma das pistolas capturadas. Não achei conveniente voltar a trás.
Às 1,30 h do dia 28 atingia-se o Rio Micalanga
Às 5,30 h estacionou-se para descansar.
Ás 7 h atingiamos o Rio Lunho, que foi atravessado com uma abatiz, tendo necessidade de passar um cabo á cintura das pessoas PF.
Às 8 h chegavamos a Nova Coimbra.
Às 15 h em coluna auto, chegavamos a A:Cardoso ( Metangula).
Às 19 h do dia 28, na LFP MERCÚRIO, chegavamos ao Cobué.
Tinham sido percorridos, no terreno 120 Km's.
Foi, nesta operação, efectuado um golpe de mão, e 9 contactos de fogo directo
INCIDENTES MAIS IMPORTANTES
APOIO DA FORÇA AÉREA
Houve grande dificuldade em localizar o DFE 9, devido ao acidentado do terreno.
Julga-se que os processos a difinir a posiçaõ de uma força no mato, não são extremamente eficientes.
Julga-se que a indicação do local em relação a acidentes de terreno ( pontos notáveis) próximos é mais eficaz que através de coordenadas, as quais muitas das vezes são difíceis de definir com precisão no terreno.
Vai passar a ser usado um heliógrafo. Levantaram-se algumas dúvidas no respeitante aos graus de azimute indicados: se georáficos se magnéticos.
Nesta zona qualquer sistema de sinalização do local, visívelde outros locais próximos, estava tacticamente excluido, o que dificultou ainda mais a possibilidade de localização da força.
APOIO DAS FORÇAS TERRESTRES
NIL
COMUNICAÇÕES
Efectuaram-se em extraordinária boas condições em T/R RACAL, com A.Cardoso ( Metangula) em fonia, embora a distância fosse enorme e entre os dois pontos se interpuzesse o Monte Txifuli.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Operação Montelima - 6
Sem descançar, entrava-se agora no segundo dia de marcha.
O ferido tinha perdido sangue, e necessitava de descanço e cuidados mèdicos.
Decidi, assim, mudar o rumo, e continuando para SUL, embrenhamo-nos em zona de densa vegetação, onde era possível a ocultação da força,à visão, de longe, dos grupos IN. Estes moviam-se no terreno,com extrema rapidez e ocultação.
Fomos flagela-dos mais duas vezes,até que finalmente ambrenhamo-nos no denso arvoredo.
Estavamos a entrar na zona do Rio Necomborera.
Uma tentativa de perseguição dos grupos IN não era aconselhável. Não só era urgente a nossa chegada a um posto de apoio, como o estado geral do pessoal não permitia movimentos supérfluos.
Foram encontrados, á medida que avançavamos para Sul, inúmero núcleos de palhotas, em bom estado de conservaçºão e com sinais recentes de utilização.
O guia informou-nos que pertenciam ao povo NECONBORERA.
Efectivamente, encontravamo-nos perto das nascentes do Rio Mepotxe.
Este povo, controlado pelo IN, cultivava as machambas do Micalanga e Zumbezi, na planície do Rio Lunho, para onde se deslocavam todas as manhãs e, donde regressavam ao fim da tarde, sempre acompanhados dos elementos IN, armados. Seguem uma rede de trilhos, secundários de um troço único; o trilho que liga as antigas povoações de Miandica e Namatumba.
Continuamos marcha, agora no planalto, em terreno plano e com densa vegetação. Foram encontrados mais alguns trilhos batidos. Continuamos.
Nesta zona era impossível obter comunicações com Augusto Cardoso ( Metangula)
Cerca das 15,15 h e já no limite do planalto o heli passou pela nossa vertical, tendo, finalmente, entrado em contacto conosco.
Foi feita a evacuação, em local aproximado 12º 30' 34º 54'. Ao longe um grupo IN flagelou-nos, pois o heli tinha indicado, ao descer, a nossa posição.
Reagiu-se, alguns elementos, aligeirados, livres do seu camarada morto e do ferido grave, que tinham sido evacuados . Avançou e a rajadas de MG/42 e de tiros de G3 encostada ao ombro sempre a correr na direcção do IN pos o mesmo em debandada, tendo deixado mais dois mortos.Estavamos seguindo o limite do planalto, num rumo, portanto definido e previsível.
O IN continuava mostrando agressividade, o que não é muito vulgar na zona. Possivelmente a concentração de vários grupos deu-lhes segurança e confiança.
A continuação da marcha, no limite do planalto levava-nos a uma verdadeira ratoeira, onde o IN certamente emboscado, e conhecendo o nosso rumo, tentaria um contacto com nítidas vantagens. Foi decidido, assim,alterar, bruscamente, para Sul.
Desceu-se á planície.
Eram cerca das 16 h
Estava a terminar o segundo dia de marcha. Todo o pessoal se comportava bem, mas o cansaço era notório.
Avançavamos já em direcção a Nova Coimbra. Pouco depois o IN, do planalto, dando conta tardio do nosso movimento de diversão, flagelou-nos por duas vezes, de longe com LGF.
A agressividade do IN, não lhe dá, ainda, porém, para se aproximar. Todas as flagelações foram de longe. A nossa marcha pela planície, embora não facilmente detectada da planície, já o era, porém, do limite do planalto sobranceiro, local onde se encontrava um grupo IN.Decidi entrar no leito do rio, afluente do Rio Zumbezi, onde avançamos, com água de 20 cm, coberto pelo denso arvoredo que fazia com que o rio corresse num verdadeiro túnel de vegetação.
O ferido tinha perdido sangue, e necessitava de descanço e cuidados mèdicos.
Decidi, assim, mudar o rumo, e continuando para SUL, embrenhamo-nos em zona de densa vegetação, onde era possível a ocultação da força,à visão, de longe, dos grupos IN. Estes moviam-se no terreno,com extrema rapidez e ocultação.
Fomos flagela-dos mais duas vezes,até que finalmente ambrenhamo-nos no denso arvoredo.
Estavamos a entrar na zona do Rio Necomborera.
Uma tentativa de perseguição dos grupos IN não era aconselhável. Não só era urgente a nossa chegada a um posto de apoio, como o estado geral do pessoal não permitia movimentos supérfluos.
Foram encontrados, á medida que avançavamos para Sul, inúmero núcleos de palhotas, em bom estado de conservaçºão e com sinais recentes de utilização.
O guia informou-nos que pertenciam ao povo NECONBORERA.
Efectivamente, encontravamo-nos perto das nascentes do Rio Mepotxe.
Este povo, controlado pelo IN, cultivava as machambas do Micalanga e Zumbezi, na planície do Rio Lunho, para onde se deslocavam todas as manhãs e, donde regressavam ao fim da tarde, sempre acompanhados dos elementos IN, armados. Seguem uma rede de trilhos, secundários de um troço único; o trilho que liga as antigas povoações de Miandica e Namatumba.
Continuamos marcha, agora no planalto, em terreno plano e com densa vegetação. Foram encontrados mais alguns trilhos batidos. Continuamos.
Nesta zona era impossível obter comunicações com Augusto Cardoso ( Metangula)
Cerca das 15,15 h e já no limite do planalto o heli passou pela nossa vertical, tendo, finalmente, entrado em contacto conosco.
Foi feita a evacuação, em local aproximado 12º 30' 34º 54'. Ao longe um grupo IN flagelou-nos, pois o heli tinha indicado, ao descer, a nossa posição.
Reagiu-se, alguns elementos, aligeirados, livres do seu camarada morto e do ferido grave, que tinham sido evacuados . Avançou e a rajadas de MG/42 e de tiros de G3 encostada ao ombro sempre a correr na direcção do IN pos o mesmo em debandada, tendo deixado mais dois mortos.Estavamos seguindo o limite do planalto, num rumo, portanto definido e previsível.
O IN continuava mostrando agressividade, o que não é muito vulgar na zona. Possivelmente a concentração de vários grupos deu-lhes segurança e confiança.
A continuação da marcha, no limite do planalto levava-nos a uma verdadeira ratoeira, onde o IN certamente emboscado, e conhecendo o nosso rumo, tentaria um contacto com nítidas vantagens. Foi decidido, assim,alterar, bruscamente, para Sul.
Desceu-se á planície.
Eram cerca das 16 h
Estava a terminar o segundo dia de marcha. Todo o pessoal se comportava bem, mas o cansaço era notório.
Avançavamos já em direcção a Nova Coimbra. Pouco depois o IN, do planalto, dando conta tardio do nosso movimento de diversão, flagelou-nos por duas vezes, de longe com LGF.
A agressividade do IN, não lhe dá, ainda, porém, para se aproximar. Todas as flagelações foram de longe. A nossa marcha pela planície, embora não facilmente detectada da planície, já o era, porém, do limite do planalto sobranceiro, local onde se encontrava um grupo IN.Decidi entrar no leito do rio, afluente do Rio Zumbezi, onde avançamos, com água de 20 cm, coberto pelo denso arvoredo que fazia com que o rio corresse num verdadeiro túnel de vegetação.
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Cancioneiro do Niassa Velhas picadas esburacadas Capim cerrado E o calor, sinto o suor Corpo cansado Moscas mosquitos Bichos esquisitos Ai é...
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